Há qualquer coisa em Lisboa vista do terraço do sitio onde trabalho, num dia quase em Novembro às vinte para as seis da tarde quando o nevoeiro cai lá em baixo e o rio desaparece. As árvores de natal brotam. É qualquer coisa entre o suicida e sherloke holmes.
6 comments:
vejo a mesma coisa, mas dois pisos abaixo. a àrvore de natal estava sob forte escolta policial!
p.s.: a imagem do header é tua? boa imagem!
eu, por outro lado, do sitio onde trabalho não vejo nada através do terraço, pois não há terraço. apenas vejo, de umas janelas que quase não abrem, árvores, árvores e muitas árvores da avenida, que agora, para ainda ajudar, tão decoradas com umas manhosas bolas AZUIS e BRANCAS de Natal. ai, ai... o que é preciso é gosto na câmara de lisboa
A imagem do header é minha... uma tentativa frustrada de passar para digital um desenho, quando o computador se recusa a abrir o illustrator mas eu sou mais teimoso que ele.
(já tenho tido melhores)
Pronto, não é à qualidade da imagem a que me refiro, é à mensagem em si! Está em perfeita sintonia com os meus sentimentos...
Só vou até ao 11º quando me pagarem...
Outro dia fui ao 9º. É mais espaçoso, esse espaço livre aí no meio dava pra fazer uma piscina, vou sugerir a alguém!
Não te vi a ti mas vi a Maria!
Maaaaaaaaaaaria Albertina deixa que eu te diiigaa... Aaaai!
Um vaipe de quem nem tem varanda nem piscina nem a Avenida à janela. No pavilhão pré-fabricado para onde a Faculdade de Letras relegou os alunos de Artes do Espectáculo só há luz a mais nas aulas de Cinema, chuva a cair no tecto de zinco (o que em conjunto com os aviões dá uma bela sinfonia) e um riacho a verter para cima do projector. E gatos a passear nos telhados que ficam à altura das nossas janelas. É bonito. É profundo. É típico.
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