Ao som de bjork, chemical brothers e tindersticks.
Senhoras e Senhores, a trama chegou ao seu auge: o momento em que o personagem principal ganha, vitima do seu nobre destino, o futuro na sua mão. É uma trama densa, porque não falamos da hipótese de escolha (senão deixávamos o público escolher). É mais do que isso. É todo o futuro vestido de uma cor que ainda não se deixa ver. É toda uma mão, cinco dedos, que se abrem para largar um foguete que ou explode no céu ou rebenta com a mão.
"- Quando era pequena, acreditava em Deus, era magnífico; havia qualquer coisa que me era exigida a cada instante; então parecia-me que eu devia de facto existir. Era uma necessidade.
Sorri-lhe com simpatia.
- Creio que o seu problema é imaginar que as suas razões de viver deviam cair do céu já prontas: somos nós que as temos de criar!"
em O Sangue dos Outros, Simone de Beauvoir
2 comments:
e depois dizem "ah e tal doutor que estou com falta de ar" pois andam a fumar e a meter atrovent traqueia abaixo como se não houvesse amanhã
e os dizepans para depois venderem no jardim aos jovens de vício desprotegido pelo SNS a 1000$, que fazer trocas para a moeda nova é complicado
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