Friday, November 28, 2008

Chove

E vem aí fim-de-semana prolongado. Podemos sempre passar no sofá a ver os dvd's novos. Esquecemos o buraco no tecto, ligamos o aquecedor e fazemos torradas. 

Pena não haver cá disto...


eu não faço. improviso.

Thursday, November 27, 2008

Just a thought

As pessoas medíocres apoiam-se. Gostam umas das outras. Sorriem umas paras as outras. Bebem chá juntas e são felizes assim.

Tuesday, November 25, 2008

Agora que tenho um buraco no meio do tecto da sala...

... aguardo a chegada da Emma Thompson. Porque um profeta eu já sei que sou, caramba.

Monday, November 24, 2008

Pai Natal*

* seu filho da puta dum cabrão que nunca me dá nada do que peço, aqui fica a puta da merda da prenda (diz-se presente, tá?) que queria pelo Natal mas que, como é cara, ninguém me vai comprar e pôr (diz-se colocar, eu sei) no sapatinho. Mas já que agora tenho um buraco no meio da sala que pode muito bem fazer a vez à lareira que nunca tive, escrevo-te esta carta. Beijos na barba.

Sem tecto

O tecto foi-se a baixo. Mesmo. Literalmente.

Ficou um buraco negro, de onde possivelmente sairão bichos para me comerem os móveis. E água, muita água. Mais um buraco para os vizinhos espreitarem. Os mesmos que agora estão convictos de que aplico o meu talento no Finalmente.


Thursday, November 20, 2008

Monday, November 17, 2008

Friday, November 14, 2008

Wednesday, November 12, 2008

wallpaper


Parece (muito) mais fácil do que é.

Tuesday, November 11, 2008

notícias que me alegram logo pela manhã e que devo partilhar

"Vouzela - Jovem espanca e viola mulher de 64 anos

A vítima regressava a casa quando foi surpreendida por um rapaz conhecido da freguesia. Na quinta feira, ao final do dia, Maria Alice, 64 anos, deixou uma amiga que fora visitar a uma terra vizinha e tomou o caminho de regresso ao lugar onde tem a sua casa, na região de Queirã, Vouzela. 
Escurecia, o dia era chuvoso e a vítima tinha ainda pela frente cerca de um quilómetro para fazer a pé por entre terrenos agrícolas. (ai carraça, já vi que este jornalista tem queda pró guião. Sr. José Eduardo Moniz, aconselho-o a pôr os olhos neste homem. se for um homem, claro) A meio do percurso, conta a irmã da vítima, Maria Alice viu o rapaz passar por ela de bicicleta. Mais à frente percebeu que ele estava escondido e perguntou-lhe - "Estás aí?", descreveu Adília. (como este homem/mulher/pessoa maneja os diálogos e a sucessão de acontecimentos! se o José Eduardo Moniz não quiser, pode sempre ir para a Caminho escrever os livros d'Uma Aventura)
A resposta veio célere (boa! palavra quase cara, em tempos de crise vale tanto como "denodada" ou "esquipada"). Segundo a irmã, Maria Alice foi agarrada, violada e brutalmente espancada. 
"Depois deixou-a lá deitada, com certeza a pensar que estava morta". (e nesta frase consigo sentir toda a laca que a dita irmã pôs no cabelo antes da chegada do nosso/a ilustre jornalista)
A mesma história é corroborada por Augusto Lourenço, o homem que na manhã de sexta-feira encontrou Maria Alice no mato a gemer, seminua e com frio. (é o lenhador da Branca de Neve!)
Augusto pensou que a mulher tivesse sido vítima de um ataque epiléptico. ( é que a epilepsia dá pró strip) "Ajudei-a e só então reparei que estava com as pernas à mostra". (ah, seminua = a pernas à mostra)
Antes de ir pedir ajuda, Augusto notou que ao lado da vítima estavam um pano e roupa interior com sangue. 
"Foi quando ela me disse que tinha sido agarrada por trás por um rapaz e que a tinha violado de todas as maneiras". (mais, conta-nos mais Augusto, por favor queremos mais! estamos aqui a falar de sexo anal também? o rapaz teve a bondade de ajudar na lubrificação ou foi mesmo malvado?)
Desesperado, Augusto correu a chamar mais duas pessoas que depois alertaram os bombeiros. Quando chegaram ao local encontraram a vítima em hipotermia. (isto, se em vez do Augusto a tivesse encontrado o São Martinho, a coisa tinha sido diferente)
O suspeito ficou em prisão preventiva. (sim, para quê nos elucidar mais acerca do sujeito? Não é tão mais interessante gastar os caracteres a explicar que a senhora foi violada por trás e de todas as maneiras? O homem tinha problemas psiquicos? Queremos lá saber! Desde que consiga logo pela manhã imaginar uma velhota a ser enrabada à força toda em pelo menos 5 posições diferentes, já começo bem o dia!)

os "vezinhos"

A minha vizinha T*t* (para proteger a minha vizinha codifico o nome; assim restam 5 hipóteses, todas elas sonoramente interessantes) é uma querida. Cusca e chata, mas querida. Diz que não podemos sair daquela casa enquanto ela não morrer e conta a toda a gente que somos "uns amores". A T*t* não gosta quando eu rapo o cabelo e dá-mo a entender com exclamações de horror dignas de um filme Gore. Normalmente a T*t* (reparem como eu repito várias vezes o nome, interessante, não é? experimentem agora, para além de mudar a vogal disfarçada de asterisco, brincar também com a acentuação da palavra), bate à porta e fica a falar connosco ali mesmo. Mas ai se aparece uma boa desculpa para entrar e ir até ao quintal ver as plantas! Olha logo pra ela a meter o nariz em tudo o que é porta e ranhura! A T*t* costuma ter a televisão um pouco alta à noite, e fala bastante ao telefone, não sei com quem nem quero saber. Deve ser um pouco mouca. O que é bom, para mim e para os meus amigos que lá costumam ir  e que falam e riem que nem umas bestas. A T*t* de vez em quando vai lá bater à porta e levar umas coisas para comermos: compotas, alheiras e queijos dos açores, bolos...

Anteontem a T*t* bateu à porta para dizer não me lembro o quê, estava eu a jantar. E depois disse "Espere lá um pouco que vou buscar uma coisa ali para o vosso jantar". Eu jantava sozinho, mas não faz mal. Então ela voltou com um pacote de batatas fritas. O que por si já é pindérico. Porém, estava fora do prazo. Pormenor que achei delicioso. 

Monday, November 10, 2008

Tuesday, November 04, 2008

ó preto!

Vão eleger um Presidente Preto. Negro. "De cor". Vão eleger um herói cujo heroísmo eles próprios inventaram. E nós vamos-nos sentir um pouco como eles, porque para nós aquele será também o nosso líder.

Agora deixem-me dizer a verdade: aquele não será o nosso líder. E aquele será apenas mais um. Preto e branco, aos poucos vamos perceber a indiferença que faz a cor. 

E vamos esperar até que um dia a esperança volte. Encarnada em alguém que prometa de novo a diferença e a mudança: um anão, uma prostituta, um homossexual ou, quiçá, um padeiro maneta.

oh, isto tá a gravar!

Monday, November 03, 2008