"- É teatro - exacto - para um mundo no qual o próprio teatro morreu. Em lugar das convenções ultrapassadas do diálogo e das chamadas personagens arrastando-se para os embaraçosos desenlaces do teatro, Anne oferece-nos um puro diálogo de objectos: de couro e vidro, de vaselina e aço; de sangue, saliva e chocolate. Ela oferece-nos nada mais nada menos do que o espectáculo da sua própria existência, a pornografia radical- se é que posso usar esta muito estafada palavra - do seu próprio corpo partido e abusado - quase crístico."
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