Friday, December 29, 2006

adeus 2006

- Adeus diz-se aos mortos!

2006 foi um ano muito importante para mim. Apesar disto, não me custa muito dizer-lhe adeus. Sei que há coisas boas que não vão voltar, mas acima de tudo 2006 foi um ano de "arranques" de coisas que, sem dúvida, em 2007 vão crescer e tornar-se mais fortes. Foi um ano agitado. Estranhamente, tenho que fazer um esforço grande para me lembrar das coisas más que aconteceram. Não que não as tivesse havido, porque houve. Mas aconteceram, passaram, já foram. O mal não é crónico (ahahah percebam o trocadilho).

E o que fica? Fica Cesariny, fica Catarina, Sónia, Patricia, Tiago e Lydie, fica Manifesto, fica "Na Rua", fica Madrid, Lula Pena, Há-que-dizê-lo, fica a licenciatura no curriculo, fica o primo, a licenciatura fora do curriculo, fica o jantar do meu aniversário no meio do rio, fica o Billy, o curso de escrita criativa, a Rossana, os fins-de-semana de fuga, fica o bater acelerado do coração, o milho, herberto helder, carne, Heiner Muller, A Insustentável Leveza do Ser, o Eu, tu e todos os que conhecemos...

5 comments:

Roxanne W. said...

que fofo...ainda ontem me recodei do curso de escrita... aquela paisagem ao abrir da janela...as histórias que inventávamos...aquele ambiente diferente do que deixavamos para trás daquela porta...as bolinhas de sabão...é incrível como ha palavras que marcam...e tuas recordo algumas...bem como recordo aquela conversa no café dos teatros, com mil projectos e nenhum finalizado...
mas adeus só se diz aos mortos... eu prefiro o até breve, o até já, o até logo...até ao virar da esquiva...lá está 2007!!!!!

Anonymous said...

... fica o sorriso :)

Há.Que.Dizê.lo said...

EU PERCEBI O TROCADILHO!!!!
e não me páro de rir....muito bom...a maldade.

Sónia Balacó said...

Ai, sua rena malcheirosa, fica o ha.que.dize.lo a dormir num pontão abandonado entalado entre uma das noites mais bonitas de sempre e o escuro silêncio de um rio. Nem nós temos consciência do poéticos que são alguns momentos que vivemos.

=)

Anonymous said...

Eu não faço (assumidamente) parte do teu 2006, mas tu és quase meia década da minha vida, uma expulsão, uns postais parvos guardados aqui ao meu lado na gaveta, umas divagações emesiénicas, uma noite à procura de nomes para jellyshots, um passeio no Chiado à chuva, umas passagens pelo teu blog quando tenho trabalhos para fazer.
As palavras estão cá, mas não precisam. E entre nós e as palavras, o nosso dever falar.;P

Bom Ano!*