Tuesday, November 11, 2008

os "vezinhos"

A minha vizinha T*t* (para proteger a minha vizinha codifico o nome; assim restam 5 hipóteses, todas elas sonoramente interessantes) é uma querida. Cusca e chata, mas querida. Diz que não podemos sair daquela casa enquanto ela não morrer e conta a toda a gente que somos "uns amores". A T*t* não gosta quando eu rapo o cabelo e dá-mo a entender com exclamações de horror dignas de um filme Gore. Normalmente a T*t* (reparem como eu repito várias vezes o nome, interessante, não é? experimentem agora, para além de mudar a vogal disfarçada de asterisco, brincar também com a acentuação da palavra), bate à porta e fica a falar connosco ali mesmo. Mas ai se aparece uma boa desculpa para entrar e ir até ao quintal ver as plantas! Olha logo pra ela a meter o nariz em tudo o que é porta e ranhura! A T*t* costuma ter a televisão um pouco alta à noite, e fala bastante ao telefone, não sei com quem nem quero saber. Deve ser um pouco mouca. O que é bom, para mim e para os meus amigos que lá costumam ir  e que falam e riem que nem umas bestas. A T*t* de vez em quando vai lá bater à porta e levar umas coisas para comermos: compotas, alheiras e queijos dos açores, bolos...

Anteontem a T*t* bateu à porta para dizer não me lembro o quê, estava eu a jantar. E depois disse "Espere lá um pouco que vou buscar uma coisa ali para o vosso jantar". Eu jantava sozinho, mas não faz mal. Então ela voltou com um pacote de batatas fritas. O que por si já é pindérico. Porém, estava fora do prazo. Pormenor que achei delicioso. 

3 comments:

Há.Que.Dizê.lo said...

Só tenho para acrescentar que como os meninos não têm campainha e as vezes não estão em casa a hora combinada, a T*t* nos abre a porta e propoe esperarmos em casa dela... O que ainda não aconteceu. E sim a T*t* tem toda a razão, eu também não gosto quando rapas o cabelo! É preciso dizer QUANTAS VEZES.

Anonymous said...

Não era a couveirinha era a demoiselle bistouri... bem isto agora foi muito estranho.

rednosedraindeer said...

oh prima maria! quando estás com o nosso gmail aberto isso dps reconhe-te como se fosses a Mélissa. Já me aconteceu tambem. É bom para quando um dia nos zangarmos com ela e a quisermos queimar. Vamos, digamos que por exemplo, ao blog do D.H. e pronto, a partir daí a imaginação flui.

bisous