Friday, May 25, 2007

O dia mais feliz.

O dia em que te sentiste frio por dentro.

O dia em que tudo deixou de fazer sentido.

O teu poeta preferido. Queres deixar alguma marca no mundo?

Quando quiseste beijar uma pessoa que não conhecias.

O dia em que te taparam todas as saídas.

O teu primeiro beijo.

O primeiro poema de amor.

Instantâneos da Morte começa com um improviso que é uma declaração mentirosa de quem somos, onde estamos, a fazer o que e com quem. E termina com uma resposta verdadeira que é o vir ao de cima de alguma memória. Em cada espectáculo recebemos um papel com uma frase como as de cima. No final do espectáculo lemos a frase e contamos as nossas memórias ao público.

Termina amanhã. Esgotado há já algum tempo.

Vai deixar saudades.

2 comments:

Mário Gabriel said...

Adeus, adeus. Foi bonito, de muito gosto, sim senhora. Eu estive lá! This is living! Não, não faço publicidade pela PlayStation. Para dizer a verdade, nem pensei jogar consola quando alguém ficou em boxers, provavelmente iguais às do seu progenitor veterano de guerra que só recebe daquelas pelo anos.

Olha: ela queria um abraço, e ele o resto de esparregado.

rednosedraindeer said...

Toda a gente queria um abraço naquela noite. Mas isso são outras historias. Tu deste e isso é que é importante.

"Um pai morto teria sido um pai melhor", frase que esteve quase quase quase a entrar no espectáculo. Mas não entrou.