Monday, June 04, 2007

instantâneos de coisas que morrem

Apteceu-me matar-te, enterrar-te e escrever-te uma carta. Depois destruir essa carta e com ela tudo o que sinto por ti.

Escrevi a carta mas agora peço desculpas a mim mesmo porque não tive coragem de a destruir. Porque não te matei porque não enterrei o teu corpo. Mas um dia vou-te entregar essa carta, ou enviar pelo correio, não interessa.

O dia em que tudo deixou de fazer sentido: 1 de Junho de 2007. Se fosse agora já sabia responder.

3 comments:

Roxanne W. said...

as coisas que morrem num instântaneo momento em que as vivemos, num longo momento em que as recordamos e numa eternidade em que ainda magoam...

Sónia Balacó said...

Responder ao quê?

rednosedraindeer said...

a um dos bilhetes/pergunta/tarefa que a Joana me colocou num dos espectáculos: o dia em que tudo deixou de fazer sentido.

;)